Estou de volta de meu recesso em Raposo. Flores, pássaros, piscina de água mineral. Natureza... Desde a primeira vez que pisei nesse paraíso, nunca mais deixei de estar. Firmei raízes e fuga para meu cansaço urbano. Amo tudo lá, mas, mais que tudo, a inocência de poder existir sem medo. Seja por causa da Hélida, do "Seu" Hélio, da Cristiane, das Silvanas, do Zé Antônio, do Pepê, da Marciana, do Diamante... seja pelos pássaros, pelos bois, pelas borboletas brancas e amarelas, pelos vaga-lumes, seja pelo céu. Desejo muito criar uma sala de leitura lá e estou trabalhando nesse sentido . A qualquer hora, tenho certeza, acontece.
Na última quinta-feira foi a estréia do Helênio no "Comentário Geral" da TVE Brasil. O programa, que vai ao ar toda quinta, às 22h, não foi exibido durante o carnaval. A etimologia das palavras (o programa gira em torno delas) como comentamos aqui, fica a cargo do Helênio. A da semana passada foi a de PAI e da próxima semana será a de FRANCISCO. Vou postar aqui no blog, toda sexta-feira, a etimologia da palavra da semana, exatamente como foi apresentada por ele no programa. Aqui vai a primeira:
PAI:
O significado básico de pai é "homem ou animal do sexo masculino que gera outro ser da mesma espécie”.
Pai se originou do latim vulgar patre, que passou a padre, como é ainda hoje em espanhol. A partir do século XV, em português, a forma padre, passa a se limitar ao sentido de “sacerdote católico”, que é uma espécie de pai espiritual.
Padre evolui para pade e depois para pae. A grafia com “e” permaneceu até a primeira metade do século XX, época em que se aboliu o “y”, o “k”, o “ph” etc. e em que se passou grafar “pai”, refletindo uma pronúncia com “i”, que já existia havia muito tempo.