terça-feira, 18 de dezembro de 2007

O Fado sem cigarro




Recebi hoje, pelo correio tradicional, este cartão da minha amiga Alice Vieira, com um texto no tom bem-humorado de sempre: "Querida Ieda, como seria o fado sem o cigarro? Agora que os pobres fumadores só têm até ao fim do mês para poderem dar, gloriosamente, as suas últimas passas, aí vai este cartão quase em forma de réquiem...Bom Natal! Bom Ano! Bom tudo! Beijinhos"

Não sabia do prazo para a proibição do cigarro em Portugal. Eu, que parei de fumar há 20 anos, acredito que o bom vinho e o bom papo e, no caso português, um bom lamento, podem substituir esse vício complicado.

Aproveito para sugerir a leitura dos textos da premiadíssima amiga Alice Vieira. Foi dela um dos livros que escolhi, o Graças e Desgraças na Corte d' El Rei Tadinho, que considero uma obra prima, para analisar em minha tese de doutorado. Alice é considerada, e não sem razão, a maior escritora de Literatura Infantil e Juvenil de Portugal. São imperdíveis livros como Os Olhos de Ana Marta, Contos e Lendas de Macau, Se Perguntarem Por Mim Digam Que Voei etc., etc.