segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Interrogação e Conexões

Amanhã e depois, no Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, Av Pasteur, 250, Urca, acontece o II Conexões Itaú Cultural e o V Encontros de Interrogação. As atividades fazem parte do programa geral de literatura do Itaú Cultural. Participam pesquisadores estrangeiros e escritores brasileiros.

II Conexões Itaú Cultural - Programação

01.12 - terça-feira
9h30 - PESQUISAR A LITERATURA BRASILEIRA CONTEMPORÂNEA – PADECER NO PARAÍSO?
O mapeamento da literatura brasileira no exterior revela que a maioria dos entrevistados trabalha com literatura brasileira contemporânea, especialmente a publicada a partir dos anos 80. Esta mesa discute as dificuldades práticas – e teóricas – enfrentadas pelos estudiosos da produção literária brasileira recente. Com HORST NITSCHACK, Leonardo Tonus, MILTON HATOUM, PEDRO MEIRA MONTEIRO - Mediação Beatriz Resende


11h30 - TRADUZINDO O BRASIL – LIMITES E POSSIBILIDADES
Os tradutores desempenham um papel essencial na difusão da literatura brasileira no exterior. O contraste entre a dinâmica do mercado editorial e as políticas públicas de apoio à tradução marcam a discussão sobre as dificuldades e o apoio que deveria ser prestado a esse trabalho. Com CLIFF LANDERS, MOACYR SCLIAR, Pal FErÉnc, RODOLFO MATA - Mediação Felipe Lindoso


02.12 - quarta-feira
9h30 - DESCOBRINDO O BRASIL – REVISTAS LITERÁRIAS

As revistas literárias têm um papel importante no estado da literatura brasileira. Não apenas são o veículo onde os estudiosos apresentam em primeira mão seus trabalhos, como também publicam traduções e promovem o intercâmbio entre os próprios pesquisadores. Com CARLOS PAULO MARTINEZ PEREIRO, DARLENE SADLIER, LEILA LEHNEN, PEDRO SERRA - Mediação Claudiney ferreira


11h30 - AS LEITURAS DA LITERATURA BRASILEIRA NO EXTERIOR
A publicação da literatura brasileira no exterior envolve um conjunto de atores. Em primeiro lugar, os autores. Mas sem os agentes literários e os editores o trabalho não chega às mãos dos seus destinatários finais, os leitores. Como se percebe, se lê e se vende literatura brasileira no exterior? Com CARMEN CORRAL, Lucia Riff, LUIZ RUFFATO, ROBERTO VECCHI - Mediação João Almino


Encontros de Interrogação - Programação


01.12 - terça-feira
15h30 - Criação Poética e Ficção da Inspiração ou O “poeta fingidor” de Fernando Pessoa é um artífice que, como queria Valéry, “transforma o leitor em inspirado”?
Que resposta se pode dar hoje à antiga e, por sua recorrência, sempre atual questão sobre a gênese do trabalho poético? Valores antagônicos como inspiração e labor textual podem ser estratégias que atendem às expectativas da crítica e dos leitores? Ao se expor em saraus e festas literárias, o poeta busca adicionar um valor testemunhal ao seu trabalho? com Frederico Barbosa, Marco Lucchesi e Micheliny Verunshk - mediador Wilberth Salgueiro


17h30 - Criação e Crítica Literária ou Existe literatura sem reflexão sobre os processos criativos consagrados pela tradição e pela tradição da ruptura?
O escritor contemporâneo cria pensando em sua inserção nos recortes desenhados pela crítica? Organizar antologias, escrever atendendo a parâmetros acadêmicos e publicar originais em revistas de criação e crítica seria uma forma de “controle da recepção” – e, no caso de escritores-críticos, de reivindicar modos de leitura de sua própria produção? com Altair Martins, Heloisa Buarque de Holanda e Ítalo Moriconi - mediação Claudia Nina


19h30 - Criação e Confissão ou Como a ficção transtorna a noção de documento, de registro biográfico e da própria história da literatura?
Em que momento o caráter memorialístico de contos e romances se transforma em imaginação? Existe ficção pura, sem enraizamento na história pessoal? E como esse enraizamento coincide com o enraizamento na história literária e suas rubricas (literatura gay, ficção pós-moderna, regionalismo, memorialismo)? Com Arnaldo Bloch, Ronaldo Correia de Brito e Silviano Santiago - Mediação Beatriz Resende


02.12 - quarta-feira
15h30 - Criação e Narrativa ou Como o enredo ficcional parte da experiência pessoal sem deixar de se afirmar como ficção?
O escritor decanta sua experiência na literatura ou escreve contra ela, num esforço de esquecimento que faz o triunfo da ficção? A vida dos outros e as vivências individuais determinam a invenção? O escritor “escolhe” acasos e percalços (pessoais, profissionais) que dêem lastro à ficção, que confiram ao texto a autoridade do vivido? Com Adriana Lisboa, Marçal Aquino e Michel Laub - Mediação Flávio Carneiro


17h30 - Criação e Edição ou A intervenção do editor sobre o manuscrito altera o estatuto do autor?
Como o editor edita? Os escritores modificam seus originais a partir do olhar crítico de seus editores? Que critérios (literários, mercadológicos) determinam tais intervenções? Existe paralelo entre o editor de livros e a figura, cada vez mais influente (e midiática), do curador de artes visuais? com Eduardo Coelho, Nelson de Oliveira e Paulo Roberto Pires - mediação Manuel da Costa Pinto


19h30 - Criação, Leitura e Autoria ou Como o escritor identifica tendências e problemas com as quais sintoniza sua literatura?
O escritor leva em conta a existência de questões e gêneros que estão na ordem do dia? Ao flertar com a literatura confessional ou com a literatura policial, o escritor aceita as regras do jogo ou as usa para burlar a expectativa do leitor? A opção por um gênero dilui a responsabilidade autoral ou desafia sua singularidade? com Cristovão Tezza, Ana Paula Maia e Ferréz - mediação Manuel da Costa Pinto

A entrada é franca.

As mesas serão transmitidas ao vivo nos endereços: http://www.forum.ufrj.br/ e http://www.itaucultural.org.br/

sábado, 28 de novembro de 2009

Leo...Leo...

O Leo é daquelas pessoas que já se olha gostando. Esse gostar se ratifica num trabalho literário primoroso e numa reflexão cristalina, mas que vem, creio eu, entre outras coisas, pela disposição para sentir inteiro, despudoradamente.

Estávamos em Porto Alegre assistindo a palestra do patrono da Feira do Livro deste ano, o escritor Carlos Urbim, que ia, de maneira simples e emocionada, apresentando suas observações e percursos literários e, ao mesmo tempo, sem que eu pudesse controlar, minando minhas resistências. Eu, que sempre me esforço para não chorar em público, no que nunca sou bem sucedida, vi que, mais uma vez, não estava conseguindo conter a montoeira de água que ameaçava desabar me inundando inteira.
Timidamente comecei a represá-la com os dedos, desviando o curso dos lábios para um canto qualquer mais escondido do rosto, mas os olhos traiçoeiros iam se escarlatiando incontrolavelmente. Nos ruídos finais dos aplausos, levantei-me para tentar abraçar a alma do Carlos Urbim. Foi aí que me deparei com o Leo, vermelho, de olhos de alvorecer, cara inchada de criança que de não saber o que fazer com a alegria, simplesmente deixa que ela flua livremente alma afora. Falei, me amparando cúmplice, Leo, você também está chorando? e ele simples: é, eu sou assim, eu choro mesmo.
Pois é, esse é o meu querido amigo Leo, com quem aprendi o poder do mesmo.

Abaixo, um video para conhecer a superfície dele. Mais? leiam, leiam...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Do palco à tela

Mais um belo convite da Aliança Francesa.

Entrada franca.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Animação: O melhor curta metragem

Abaixo dois dos indicados ao oscar de melhor animação. São eles: "A Matter of Loaf and Death", de Nick Park e "The Cat Piano", de Eddie White e Ari Gibson



domingo, 22 de novembro de 2009

Criança, a alma do negócio!

Sugiro que assistam a este documentário do Instituto Alana - Criança, a alma do negócio (Brasil) enviado por Márcia Cardeal.

Por que meu filho sempre me pede um brinquedo novo? Por que minha filha quer mais uma boneca se ela já tem uma caixa cheia de bonecas? Por que meu filho acha que precisa de mais um tênis? Por que eu comprei maquiagem para minha filha se ela só tem cinco anos? Por que meu filho sofre tanto se ele não tem o último modelo de um celular? Por que eu não consigo dizer não? Ele pede, eu compro e mesmo assim meu filho sempre quer mais. De onde vem este desejo constante de consumo?

Este documentário reflete sobre estas questões e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas. O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumas. Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada. Contundente, ousado e real este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando você a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o futuro da infância.


Direção: Estela Renner
Produção Executiva: Marcos Nisti
Maria Farinha Produções
http://www.alana.org.br/CriancaConsumo/Biblioteca.aspx?v=8&pid=40

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Consciência Negra

Os carregadores de água, de Rugendas, comentado pelo Prof. Dr. Carlos Eugênio Libano Soares, da Universidade Federal da Bahia.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

PROALFA - Ciclo de Estudos em Alfabetização

O PROALFA convida a todos para o XIV ciclo de estudos em alfabetização com o tema “Gêneros textuais; conceitos, ensino e produções escolares”.

O evento ocorrerá na UERJ dia 23/11/09 de 18 às 20h, auditório 93, 9º andar bloco F.
O tema da palestra será “Gêneros Textuais e ensino de língua materna: perspectivas teóricas e práticas”

As inscrições podem ser feitas pelo e-mail proalfa.uerj@gmail.com , o curso é gratuito e oferece certificado.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Limonaire e Debate

Por um lado, a Aliança Francesa convida para o espetáculo O Realejo de Paris, em que Jean Marie Olive traz a limonaire à manivela de 1903, que reproduz o som de canções francesas populares, relembrando as cenas de Paris dos anos 20 a 50 do século XX.
A limonaire é uma caixa de música onde se insere um cartão em papel perfurado (o papel-música) e que origina sons que lembram os carrosséis de um parque de diversão.

Por outro, a Biblioteca Nacional convida para o Leitura em Debate. Ambos com entrada franca. Ficam aqui as sugestões.

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domingo, 8 de novembro de 2009

Revendo os amigos

É a sétima vez que participo da Feira do Livro de Porto Alegre. Dispensável dizer o quanto gosto. Posto o Guaíba, em belíssima tarde, e duas mesas-redondas que coordenei. A primeira, com Rosinha Campos e Renato Alarcão. A segunda, com Vera Aguiar e Luiza Motta. Da oficina de produção literária e crítica, que acabou virando minicurso; da entrevista para a TVE, num estúdio ao ar livre em plena Feira; do imperdível Boscato e dos inúmeros amigos... guardo também o divertido gosto da saudade.





domingo, 1 de novembro de 2009

Asterix faz 50 anos!

Mais uma brilhante criação de René Goscinny, autor do Le Petit Nicolas, desta vez em parceria com Albert Uderzo.

Um vídeo para comemorar.